Manifesto Pleiadianista

  Basta!

  É chegada a hora de um novo movimento na literatura nacional.

  O MoPlei chega para fomentar e divulgar textos de nível cósmico, onde seres de outras esferas e composições químicas poderão regozijar-se com uma proposta artística que questiona o papel do homem no século XX1 diante do CONTATO.
   Sim, o CONTATO.

   Histórias auto-referentes ou autoficcionais é estrume do boi abatido pela serra elétrica.

   Assim como o barroco veio da contra reforma.
   Assim como o romance surgiu no útero da burguesia.
   Assim como o dadaísmo e o modernismo ejeculam-se como ruptura.
  O Movimento Pleiadianista escancara a porta da mesmice literária desse início de século XX1, tão broxa de identidade, tão careta de cafeína, tão sonolenta e reacionária quanto um asno pastando no Paraná.

    A ideologia do MoPlei não é de direita, pois isso já virou passado, fóssil que tornou-se petróleo, tão sujo quanto. Um passado de asco. O pior que ser humano poderia ter criado.
    A ideologia do MoPlei não é de esquerda socialista, pois isso já é presente do modo futurjuntivo.
    Em 2095 não haverá governos, nem países, nem nações, nem corporações ou dinheiro. A anarquia em seu estado harmônico reinará, e em verdade vos digo: já estamos em 2095, segundo a aura proposta pelo Movimento Pleiadianista.
     O MoPlei flerta com os dadaistas, cubistas, barulhos e esquisitices.
     A musa do Movimento Pleiadianista é Kiki de Montparnasse.
     
     Basta!
   Ruptura com a atual literatura autocentrista, umbiguista de próstata saliente, autoficcional de apartamento brulet, autofagista de refluxo comido com colher, e diarreico em taça de cristal.

     Basta!
     O atual momento político nacional é uma flatulência bem programada, época para virtuosa reação, e os camaradas cósmicos merecem melhores ideias, melhores mundos e conceitos em nossos discursos. 

      Urge mostrar uma nova arte para outros seres não-humanos (híbridos; a base de silício; reptilianos positivos (e demais nagas intraterrenos do Himalaia); seres pan-dimensionais e monodimensionais; criaturas de outras orbes; ad infinitum).

      Está lançada aqui a semente, a semente de uma nova ideia.

      O Movimento Pleiadianista está lançado aqui.

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