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O Bule

Sim, prezado, será uma descrição segura e inócua de como as coisas funcionavam nos meus bons tempos de atividade, tempos em que a minha alma era o chá preto com maçã. Eu era lembrado e saía do armário em 6 aniversários por ano (pai/mãe/filha/filha/filho/filho). Mesmo na época de aniversário de criança, sempre vinham aquelas tias, avós e gente mais velha que se sentavam na mesa para tomar o chá preto Tender Liv com pedaços de maçã e quartos de rodelas de limão num pires em separado para colocar nas xícaras (a gosto). Além do açúcar. Claro. No açucareiro. Óbvio. Essa era a minha função: servir o chá. Ora, eu era o bule! O mais majestoso e rígido personagem da mesa. E não vou falar dos meus colegas de turno: pires, xícaras, pratos médios e o açucareiro (tinham todos o mesmo uniforme florido em cores pastéis desenhado em porcelana). Todos faziam barulho, ainda mais quando a colherinha se insinuava dentro da xícara. Eu tenho a ponta do meu bico em formato de pescoço de cisne quebrado, meu ú

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